P01 - Quais os satélites que transmitem em Banda Ku sobre o Brasil?
Resposta:
Existem diversos satélites que têm como alvo de suas transmissões o Brasil e/ou países limÍtrofes do Cone Sul, na América do Sul e que, além de transmitirem sinais da Banda C, transmitem, também, sinais nas frequências da Banda Ku.
Clique aqui para se conhecer lista dos mesmos, alguns deles já registrando dados a serem inseridos em receptor digital, para recepção de sinais.
P02 - Podemos captar os sinais desses satélites, em qualquer região do Brasil ou de países limítrofes?
Resposta:
Não e Sim. A captação desses sinais, em níveis capazes de poderem ser processados, vai depender da potência isotrópica efetiva irradiada (EIRP) presente em cada região onde estiver a estação receptora e também vai depender do tipo de equipamento que constitui essa estação receptora (tamanho da antena, tipo de receptor, qualidade do LNB e do alimentador, cabeamento, etc.). Os sinais de focos de transmissão dirigidos para outros continentes, como o europeu e o africano, poderão ser captados no Brasil, em condições especiais, desde que o satélite tenha visada do Brasil e desque que se use de uma antena de diâmetro da ordem de 10 metros ou mais.
P03 - Como se pode conhecer a potência isotrópica efetiva irradiada por um satélite, a que se referiu, na questão anterior?
Resposta:
Ou com a utilização de instrumentos de medição de campo sofisticados ou, então, através consulta aos Mapas de Cobertura, Mapas de Contorno, ou simplesmente Footprints. A forma mais segura de se conhecerem esses Mapas de Cobertura mais atualizados é através de visita ao site da empresa que opera o satélite desejado. Este site tem publicado vários mapas de cobertura que não representam necessariamente todas as possibilidades de captação de sinais desses satélites. Acessando-se a página MAPAS DE COBERTURA, poder-se-á chegar ao footprint do mesmo e conhecer o nível de EIRP (PIRE) privilegiando uma dada região. Para verificar a cobertura de várias regiões, em Banda Ku e em Banda C, sugere-se visitar o site da proprietária/operadora, lincada de acordo.
P04 - Como se especifica a potência isotrópica efetiva irradiada - EIRP?
Resposta:
A potência isotrópica efetiva irradiada é especificada em dBw. Para Banda Ku, EIRP acima de 40 dBw já é satisfatória para se sintonizarem canais de satélites que transmitem sinais digitais com pequenas antenas, da ordem de 45 a 60 cm de diâmetro (assimétrica).
P05 - Que equipamentos são necessários para recepção de sinais FTA, na Banda Ku?
Resposta:
Para recepção de sinais digitais FTA de satélites, transmitidos na Banda Ku (e também em Banda C), são necessários, basicamente, uma antena (parabólica simétrica (ou off-set), com seu sistema off-set ou uma antena ponto focal de captação de sinal (LNB+feedhorn ou somente LNBF) e um receptor digital corretamente especificado (Digital Satellite Receiver, compatível com o padrão DVB-S/DVB-S2, uma vez que a maioria dos sinais presentes são transmitidos nesse padrão europeu).
P06 - Podemos utilizar qualquer antena para receber sinais de Banda Ku, como, por exemplo, as teladas?
Resposta:
Não e Sim. A recepção na Banda Ku exige antenas parabólicas, simétricas ou offset fechadas, que podem ser de chapa de ferro, ou ser de alumínio repuxado ou estampado, ou ainda ser de resina reforçada com fibra de vidro ou de outro plástico, desde que tenham barreira refletiva à micro-onda. As antenas de tela, por serem vasadas, não se prestam à recepção dos sinais da Banda Ku, em razão de sua abertura ser, geralmente, maior que o 1/10 do comprimento de onda das frequências da Banda Ku. Além das antenas parabólicas, mais comerciais no Brasil e no mundo, existem antenas planares, multi-celulares, utilizadas, por exemplo, no Japão. Caso, no entanto, se cnstrua uma antena tela, com a tela mais fechada do qua habitualmente se utiliza na recepção de Banda C, a recepção de Banda Ku é perfeitamente possível.
Neste site, na página que pode ser acessada aqui, estão informados desempenhos obtidos na recepção de Banda Ku em antena tela de 1.90 metros, o que foi experimentalmente demonstrado em Encontro de Natal/RN, realizada em abril de 2005, quando ali compareceram alguns robistas de TV satélite.
P07 - Podemos utilizar qualquer receptor para sintonizar os sinais da Banda Ku?
Resposta:
Não. O receptor vai depender do tipo de sinal que trafega no canal do satélite que se quer receber. Se o sinal (o que seria raro) for analógico e não codificado, um simples receptor de sinal analógico, especificado para uso em Banda C/Ku, pode ser utilizado. No entanto, se esse sinal analógico for codificado, é necessário um decodificador de sinal ou um receptor que tenha integrado um decodificador apropriado. Como, no entanto, os sinais que estão sobre o Brasil, transmitidos na Banda Ku, são essencialmente digitais, será necessário um receptor digital que processe o padrãoe compressão digital de vídeo e de aúdio sendo utilizado pelo provedor que alimenta o sinal de TV, de rádio, de dados, ou stream de internet. Esse receptor digital tem de ser compatível com o padrão digital utilizado na transmissão do satélite. Se o padrão for o europeu, o receptor deve ser compatível com DVB-S/S2. Na verdade, 99% dos sinais FTA que estã sendo transmitidos hoje são no padrão DVB-S/S2.
P08 - Qual o padrão de compressão digital utilizado em Banda Ku, nas transmissões sobre o Brasil?
Resposta:
O padrão digital que tem sido adotado por quase 100% dos provedores de sinais sobre o Brasil é o padrão europeu DVB-S e mais recentemente também o DVB-S2, já desenvolvidos até hoje. Poderão ocorrer, no entanto, transmissões no padrão americano ATSC. Essa ocorrência será em um percentual muito pequeno, em comparação com os sinais no padrão DVB-S e DVB-S2..
P09 - Os sinais que chegam sobre o Brasil são todos FTA, ou seja, livres para recepção?
Resposta:
Não. Temos sinais FTA, livres para recepção e que podem ser processados em um receptor comercial digital DVB-S/S2, sem dispositivo de acesso condicional. Porém, existem sinais transmitidos sobre o Brasil, que são direcionados aos assinantes do sistema DTH de TV, aos links de dados, aos streams de internet. Esses sinais são codificados e só podem ser recebidos pelos assinantes respectivos e com equipamentos decodificadores apropriados ao sistema de encriptação usado e são fornecidos aos assinantes, pelo provedores. Esses receptores possuem sistema de bloqueio chaveado eletronicamente para estabelecer acesso condicional e somente liber o sinal com a inserção de um cartão de autenticação.
Além dos sinais destinados aos assinantes do sistema DTH, algumas transmissões eventuais (feeds esportivos, automobilísticos, culturais, políticos e outros) podem ser transmitidos de forma encriptada e somente receptores apropirados os podem receber.
P10 - Que sistemas de codificação são utilizados nessas transmissões?
Resposta:
São diversos os sistemas de codificação utilizados, como o Mediaguard, o Porwervu, o Viaccess, o Irdeto, o Nagravision, entre outros. Cada provedor que utiliza esses sistemas de encriptação fornece aos seus usuários ou assinantes de seus serviços em terra, um decodificador (decoder) que decodifica o mesmo sistema de sinal transmitido.
P11 - Como adquirir um receptor digital de satélite no padrão DVB-S/DVB-S2?
Resposta:
Por serem mundialmente comercializados esses receptores para recepção FTA, a sua aquisição é fácil. Aqui no Brasil, existem fornecedores locais desses receptores, inicialmente de origem importada, mas atualmente já montados no Brasil. O preço varia conforme o número de funções que o receptor possui. Existem receptores que vão desde R$ 200.00 até aqueles ue superam os milhares de reais. Receptores de uso comercial e receptores de uso profissional não são disponíveis facilmente em lojas de antenas no Brasil, mas podem sob certas condições serem adquiridos no mercado internacional.
P12 - É possível adquirir-se diretamente um receptor digital de satélite no padrão DVB-S/S2, que tenha integrado decodificadores?
Resposta:
Sim. Mundialmente são comercializados esses receptores, mas com dispositivo para acesso condicional (CAM), para sinais que requeiram autenticação através de cartão proprietário para sua decodificação. Na maioria das vezes, esses receptores destinados à recepção de TV por assinatura são fornecidos, em comodato, pelos próprios provedores desses serviços. Os serviços de TV DTH, por exemplo, suprem esses receptores de acesso condicional, juntamente com seu sistema de autenticação próprio.
P13 - A recepção de sinais em Banda Ku só é possível com receptores stand alone?
Resposta:
Não. Existem no mercado placas DVB-S/S2, tanto em barramento USB, como em barramentobarramento PCI, e que se acoplam ao correspondente conector de um computador que, com uso de drivers e softwares específicos, operam como receptor de sinais de TV satélite. Essas placas, além de processarem a recepção de TV no padrão DVB-S/S2 existentes hoje, também se aplicam no recebimento de fluxos de internet, de uma ou duas vias, nos serviços que são comercializados pelos provedores de internet de banda larga, via satélite.
P14 - O LNB/LNBF é muito importante na recepção de sinais da Banda Ku?
Resposta:
Sim. Como em qualquer banda de frequência utilizada por satélite, o LNB/LNBF é um item importante e que necessita ser adequadamente escolhido, no momento de sua compra. Existe, na Banda Ku, uma faixa de frequência chamada baixa e outra chamada alta. Para cada uma dessas faixasas, o LNB/LNBF opera com uma frequência de Oscilador Local diferente, no processo de conversão de abaixamento da frequência. O conveniente, ao se comprar um LNB, é escolher um LNB/LNBF universal, que, assim, será capaz de operar ao longo de toda a faixa de frequência da Banda Ku (faixa de frequência do enlace de descida) e que, por chaveamento, assumirá a frequência de oscilação requerida por cada faixa sintonizada. O LNB/LNBF precisa ser da mais baixa temperatura de ruído que se possa conseguir no mercado. Desejável que o LNB/LNBF seja especificado com uma figura de ruído, no máximo, em torno de 0.6 dB.. Existem LNB/LNBF's, no mercado, de figura de ruído de 0.2 dB. Naturalmente que o seu custo é mais elevado e a sua disponibilidade no mercado brasileiro mais restrita.
Como o LNB/LNBF é para ser acoplado a um guia de onda e esse ao iluminador, o conjunto deve possibilitar o ajuste de polarização do sinal. Geralmente, os LNB's hoje comercializados são LNBF, ou LNB com alojamento, guia de onda e feedhorn todos integrados em uma única peça. Nesse tipo de LNB (ou LNBF), a comutação de polarização é feita eletronicamente. Conforme ele receba do receptor uma informação de polarização ortogonalmente defasada, ele comuta entre uma sonda e outra, ortogonalmente dispostas. O tipo de polarização, se linear ou circular, é definida pela forma construtiva do guia de ondas integrado ao LNBF, ou do guia de ondas stand alone, nos LNB's que se acoplam por flanges padronizados na porta de RF.
P15 - Qual a diferença entre um LNB/LNBF como requisito para recepção de sinais analógicos e de sinais digitais?
Resposta:
A única diferença é o desempenho quanto ao ruído de fase do oscilador local, operando dentro do LNB/LNBF. Os LNB/LNBF's devem preencher os requisitos de ruído de fase necessários para recepção de TV digital. Se o LNB/LNBF cobrir as faixas de frequência onde as transmissões estão, então você pode receber TV digital com esse LNB/LNBF.
P16 - O que se entende por despolarização circular?
Resposta:
Trata-se do processo de transformar uma onda circular recebida do satélite em linear, no alimentador/LNB. O LNB/LNBF construtivamente só enxergam o sinal linear. Se o sinal é circular, antes de ser captado pela sonda do LNB/LNBF, precisa ter o plano de polarização alterado de circular para linear.
P17 - Como funciona a despolarização circular?
Resposta: [Cortezia da Swedish Microwave AB, publicada com autorização]
Muitos satentusiastas ficam não raro confusos sobre esse assunto. Ouve-se dizer que se pode utilizar uma placa dielétrica ou uma peça de Teflon. Abaixo vão, então, informações importantes sobre esse tópico, ficando entendido que o uso de uma placa dielétrica não é a única forma de promover uma despolarização circular.
Aqui, logo abaixo, nós vemos uma figura animada, com um vetor girando. Alguém pode estar imaginando: que engenhoca é essa? E nós vamos tentar explicar.
O vetor girante, na cor preta, representa a onda de polarização circular, girando a aproximadamente 12.000.000.000 de voltas/segundo (12 GHz). Na banda Ku, bem entendido. O que nós estamos tentando explicar é que nós podemos adicionar duas ondas lineares, que são ortogonais, que estão defasadas de 90 graus (significando que, quando um vetor está no pico, o outro está em zero, e vice-versa), e o resultado é uma onda polarizada circularmente. Se olharmos somente para o vetor vermelho, vamos observar que se trata de uma onda linear horizontal e, se por outro lado, olharmos para o vetor azul, concordamos que se trata de uma onda linear vertical.
O grande segredo de tudo isso é que, se essas ondas estiverem fora de fase, a resultante delas será uma onda circular. Isto significa que nós podemos considerar que uma onda circular são duas ondas ortogonais, que estão defasadas de 90 graus.
Se nós tivermos um LNB/LNBF recebendo polarização linear, nós podemos pegar uma das duas ondas, significando que se pode pegar metade da potência do sinal, com uma perda de 3 dB.
Para recebermos toda a potência do sinal, nós temos que transformar a onda circular numa onda linear, com a utilização de uma placa dielétrica (por exemplo, uma placa de Teflon). Existem outras formas de se fazer essa transformação, em cujo detalhe não vamos entrar aqui agora.
Mas como, então, funciona isso?
Se você examinar de novo a figura, você vai perceber que nós poderíamos fazer com que a onda vermelha e a onda azul ficassem em fase, ao invés de fora de fase e que nós teríamos uma onda linear a 45 graus a partir da onda vermelha e da onda azul. Então, como podemos fazê-las estar em fase? A resposta é a placa dielétrica.
Se nós colocarmos a placa ao longo da onda, ou da vermelha ou da onda azul, esta onda ficará atrasada, enquanto propagando-se através da placa, já que a velocidade de propagação em um material dielétrico é menor que a velocidade de propagação no ar.
Então, podemos sumarizar o que segue abaixo:
1.Você ganhará 3dB que é a mesma coisa que aumentar o diâmetro da antena de, por exemplo, 1.3m para 1.8m. Não é tão ruim, é?
2.Para se montar uma placa dielétrica em um LNB, nós precisamos ter a placa de comprimento correto (para atrasar o sinal exatamente a quantidade necessária para fazer com que os sinais estejam em fase). Além disso, ela deveria ter a espessura ligeiramente em forma de cunha, para evitar reflexões do sinal. Então será necessário tirar o tampão do LNB para ser possível introduzir a placa dielétrica no guia de onda.
3.Se o guia de ondas for suficientemente comprido, você será uma pessoa de sorte. Coloque a placa de tal forma que ela fique alinhada entre as duas sondas do LNB (se você conseguir enxergá-las). Então, você pode repor o tampão do LNB. Isto é muito fácil, diria você. Lembre-se que, se agora você quer receber sinal com polarização linear, você tem de remover a placa dielétrica. Caso contrário, você vai ter uma perda de 3 dB e ter uma terrível baixa rejeição de polarização cruzada. Bem, talvez fosse mais fácil você colocar um LNB que fosse capaz de satisfaoriamente receber sinais lineares e sinas circulares.
4.Será que existe tal LNB no mercado? Seguramente que sim. Pode não existir no Brasil. Mas, por exemplo, a Swedish Microwave o pode fornecer.
5.Pode-se colocar junto um alimentador, tipo Feedrotor, um despolarizador e um LNB. Mas esse conjunto, certamente, custará algumas centenas de reais, para não dizer, dólares.
6.Provavelmente você poderá ter ficado mais confuso do que antes. Mas mesmo que tenha ficado confuso, deu para captar alguma coisa sobre despolarização com placa dielétrica.
E se você não quiser dar-se ao luxo de fazer a própria experiência, preparando o seu próprio despolarizador, você pode comprar o sistema de um fabricante conceituado que o comercialize, sistema que faça o que você precisa que seja feito, para receber canais de sinais polarizados circularmente, quer à direitas (RH), como à esquerda (LH).
P18 - Como receber sinais de polarização circular e linear sem perdas?
Resposta: [Cortezia da Swedish Microwave AB, publicada com autorização]
As figuras abaixo mostram o que se vê quando se olha para dentro do guia de ondas do LNB/LNBF, a partir do alimentador (feedhorn).
A sonda do LNB/LBF está vertical quando recebendo polarização vertical. A placa dielétrica perpendicular à sonda não afeta o sinal.
A sonda do LNB/LNBF está horizontal quando recebendo polarização horizontal. A placa dielétrica paralela à sonda do LNB não afeta o sinal.
A placa dielétrica está alinhada 45 graus com a sonda do LNB/LNBF quando recebendo polarização circular à esquerda (LH).
A placa dielétrica está alinha 45 graus com a sonda do LNB/LNBF, mas de outra forma, quando recebendo polarização circular à direita (RH)P19 - Por que temos de usar diferentes alimentadores (feedhorns) para uma antena de alimentação axial (ponto focal) e para uma antena de alimentação fora de eixo (offset)? Não é suficiente que o alimentador esteja colocado no ponto onde ocorre o foco?
Resposta: [Cortezia da Swedish Microwave AB, publicada com autorização]A única diferença, na recepção de diferentes polarizações, é como a sonda do LNB/LNBF está orientada, com relação à placa dielétrica. Se você mantiver a placa dielétrica estática e rotacionar o LNB/LNBF, você é capaz de receber todas as 4 polarizações.
Se você tiver familiariedade com um polarizador mecânico, você sabe que ele funciona girando-se a sonda dentro do guia de ondas, então você poderia usar uma dessas. Um polarizador magnético faz o mesmo serviço.
Assim, se você aplicar um polarizador magnético (ferotor), em frente do LNB/LNBF, você obterá o mesmo efeito, como se girando a sonda.
Então, o que você precisa é um alimentador, um despolarizador com uma placa dielétrica horizontal ou vertical, um polarizador magnético ou mecânico e um LNB/LNBF.Se você usar um alimentador (feedhorn) com um ângulo de iluminação de 90°, a iluminação vai se comportar como na próxima figura. O alimentador não é capaz de iluminar as bordas da antena. Se você inverter a situação e imaginar a alimentação como de uma recepção, ao invés de uma transmissão, o alimentador não é capaz de receber o sinal refletido que provém das bordas da antena. Isto terá o efeito de como se a antena tivesse baixa eficiência. Os ângulos de iluminação nos sistemas de alimentação não axial (offset) variam normalmente entre 70 - 100°.
Uma conclusão desta discussão é que o desempenho de uma antena é afetado pela forma como casamos antena e iluminador juntamente, com respeito à iluminação. Os iluminadores para sistemas consumidores, os de assinantes, por exemplo, são integrados com o LNB/LNBF, por razões de custo, o que significa que, na maioria dos casos, existem deferentes fabricantes dos alimentadores e das antenas. Uma antena para um sistema profissional é fornecido com antena e iluminador casados para assegurar o desempenho de especificação da antena. Não é possível especificar o ganho ou a eficiência de uma antena, sem especificar que alimentadar (feedhorn) se deve utilizar com a mesma. Em muitos casos se vê uma especificação de uma antena, sem o alimentador, ou especificando que alimentador deva ser usado para atingir especificado desempenho, que não pode ser atingido.